Musicas

 

Admirável Chip Novo- Pitty

Composição: Pitty


Pane no sistema alguém me desconfigurou 
A onde estão meus olhos de robô? 
Eu não sabia, eu não tinha percebido 
Eu sempre achei que era vivo 
Parafuso e fluído em lugar de articulação 
Até achava que aqui batia um coração 
Nada é orgânico é tudo programado 
E eu achando que tinha me libertado 
Mas lá vem eles novamente, eu sei o que vão fazer: 
Reinstalar o sistema 


Pense, fale, compre, beba 
Leia,vote, não se esqueça 
Use, seja, ouça, diga 
Tenha, more, gaste, viva

Pense, fale, compre, beba 
Leia, vote, não se esqueça 
Use, seja, ouça, diga 

Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor

Pane no sistema alguém me desconfigurou 
A onde estão meus olhos de robô? 
Eu não sabia, eu não tinha percebido 
Eu sempre achei que era vivo 
Parafuso e fluído em lugar de articulação 
Até achava que aqui batia um coração 
Nada é orgânico é tudo programado 
E eu achando que tinha me libertado 

Mas lá vem eles novamente, eu sei o que vão fazer: 
Reinstalar o sistema 

Pense, fale, compre, beba 
Leia,vote, não se esqueça 
Use, seja, ouça, diga 
Tenha, more,gaste, viva

Pense, fale, compre, beba 
Leia, vote, não se esqueça 
Use, seja, ouça, diga 

Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor

Mas lá vem eles novamente, eu sei o que vão fazer: 
Reinstalar o sistema

 

 

 Pra Não Dizer Que Não Falei de Flores -Zé Ramalho

 Composição: Geraldo Vandré

Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais, braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção

[Refrão] :
Vem, vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora não espera acontecer

Pelos campos a fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
ainda fazem da flor seu mais forte refrão
e acreditam nas flores vencendo o canhão

REFRÃO
Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam a antiga lição
de morrer pela pátria e viver sem razão

REFRÃO
Nas escolas, nas ruas, campos construções 
Somos todos soldados armados ou não 
Caminhando e cantando e seguindo a canção 
Somos todos iguais, braços dados ou não 

Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição

 

 

 

 

 

Construção - Chico Buarque

Composição : Chico Buarque

Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público

Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado

Por esse pão pra comer, por esse chão prá dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir,
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair,
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir,
Deus lhe pague

 

 

 

 

 



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